Monthly Archive 8 de setembro de 2021

ABORTO E PENA DE MORTE

Textos contendo argumentos simples e objetivos para você refutar aquele seu amiguinho esquerdista e nesse caso aquele amiguinho direitista tosco que diz que: bandido bom é bandido morto.

ABORTO:

Antes de falar de aborto, ou seja, da morte de seres humanos, temos que falar da vida humana. A vida definitivamente é um milagre. O fenômeno da concepção não é a regra, mas sim a exceção. É a conjugação de uma série de “coincidências” (co=junto, incidências=acontecimentos) que resultam no big bang da vida.

Para tal milagre ocorrer, a mulher precisa estar no período fértil, no dia da ovulação e nesse dia, deve haver a relação sexual e os espermatozóides do homem precisam vencer toda a resistência que o corpo da mulher promove para expulsar “os invasores”. Ou seja, após tudo isso, a vida ainda assim surgir, é a manifestação máxima da coincidência ofertada pela natureza ou da vontade suprema de D’us, por essa VIDA.

Os que defendem o aborto até o terceiro mês de gestação, quando ainda temos um embrião humano, dizem que tal embrião não é uma vida humana, portanto pode ser “interrompida”. Oras, se o embrião humano não é uma vida humana, apenas em seu estado embrionário, o que seria? Até o terceiro mês de gestação, por acaso temos algo que pode evoluir para uma pedra, um pedaço de madeira, ou algo que não seja um ser humano? Óbvio que não, o embrião só poderá evoluir para a próxima etapa da vida humana que é o feto humano. Portanto, a concepção é a concepção de uma vida humana. Só não seria se houvesse a chance de evoluir para algo que não fosse uma vida. Ou seja, desde a concepção é uma vida humana, apenas em sua primeira fase.

Sendo assim, ficando estabelecida a premissa que a vida humana se inicia na concepção, temos a partir daí a primeira fase do ciclo da vida que é um embrião humano, após isso temos um feto humano, em seguida um bebê, uma criança, um adolescente, um adulto, um idoso e encerra-se assim o CICLO COMPLETO DA VIDA.

Não faz o menor sentido que alguém possa, arbitrariamente, definir em qual dessas etapas nós temos uma vida humana e em qual não temos para assim podermos interrompê-la.

Qual a lógica em determinar que na fase embrionária, fetal ou em qualquer outra se pode determinar a interrupção/morte de uma pessoa? A localização geográfica da vida importa? Por que podemos cometer um assassinato somente por que a vida encontra-se localizada dentro do ventre materno? Se a definição de vida é arbitrária ao afirmarmos que a vida começa aos 3 meses ou aos 8 meses, também podemos arbitrariamente definir que a vida só se inicia aos 18 anos, então poderíamos assassinar crianças e adolescentes por aí.

E em casos de estupro?

Por acaso, essa vida humana vale menos pelo fato do “pai” ser um maldito criminoso? Além disso, logo após o estupro, a mulher tem a possibilidade de imediatamente se dirigir a um posto de saúde ou a uma farmácia e fazer uso de uma “pílula do dia seguinte” antes mesmo de eventual fecundação, bem como pode ser ministrado medicamentos para prevenir possíveis doenças, logo, o aborto não é opção razoável para remediar um crime asqueroso como o estupro.

Se ainda assim, mesmo com o uso da chamada “pílula do dia seguinte”, a mulher ainda vier a engravidar, é por que essa vida, realmente, era para vir a este mundo, pois lembrem-se, que a concepção é a exceção, e não a regra. Vejam a sucessão de “coincidências” que tiveram que acontecer: O estupro foi cometido no período fértil, no dia exato da ovulação, os espermatozoides do criminoso superam a resistência natural do corpo da mulher, há a concepção e a “pílula do dia seguinte” não funciona. Ou seja, há sequência mais perfeita de coincidências naturais ou oriunda de uma força Divina, para que essa vida viesse ao mundo???

Seu amigo abortista vai dizer:

“Ain, mas a mulher será obrigada a ficar com esse fardo pelo resto da vida”?
Bom, o que os abortistas chamam de fardo, eu chamo de VIDA, e a mulher não é obrigada a ficar com esse “fardo”. Ela pode entregar a criança (viva) para adoção mesmo durante a gravidez, o que torna a opção pelo aborto ainda mais repugnante.

“Ain, mas sua posição é machista, é contra os direitos da mulher, da liberdade da mulher fazer o que quiser com seu corpo”.

Caro abortista, a vida humana que eu defendo dentro de seu ventre, pode ser de uma mulher. Entenda outra coisa, com o seu corpo, você faz o que você quiser. Se você resolver se matar, o problema é seu, mas a vida dentro de seu útero é outro corpo, portanto, você não deve poder decidir assassiná-lo. Seu corpo, suas regras; outro corpo, NÃO.

“Ain, mas o homem não carrega o bebê durante 9 meses, não amamenta, nos abandona e ficamos com o fardo da criação”.

“Ain, o homem nos engravida e desaparece deixando o problema para nós”.

Pois é minha filha, você deveria saber que por nascer mulher, a natureza lhe concedeu tal privilégio de conceber A VIDA, este é um de seus papéis na natureza, portanto, mais do que ninguém, você deve escolher bem o seu parceiro e caso considere uma criança realmente um fardo, então você tem a sua disposição inúmeros métodos para evitar a concepção de uma vida, afinal, É VOCÊ QUE VAI ENGRAVIDAR. Você pode exigir do seu parceiro o uso do preservativo masculino, você tem o preservativo feminino, anticoncepcional oral, injetável, o implante anticoncepcional, vários tipos de DIU, pílula do dia seguinte, além de inclusive não ter relação sexual caso não queira ter filhos. Não há qualquer razão para uma geração mimada e inconsequente que possui a sua disposição tanta tecnologia, querer remediar seus atos irresponsáveis através da MORTE DE INOCENTES.

Por fim, embora eu defenda que a vida comece na concepção, sabemos que não há consenso científico nem filosófico de quando a vida começa, sendo assim, justamente pela dúvida existente, não podemos defender o risco de findar uma vida caso um dia haja consenso de que a vida se inicia na concepção.

O presente texto é apenas um guia simples e geral para você refutar seu amigo abortista ferrenho, não discorrerei aqui acerca de outros casos especiais como: RISCO IMINENTE À VIDA DA MULHER, FETO ANENCÉFALO, PESQUISA COM CÉLULAS TRONCO e etc, que requerem um aprofundamento muito maior.

Na minha formação liberal/conservadora iniciada no ano de 2007, este tema foi um dos últimos temas a serem moldados. Até o ano de 2016, ainda defendia o aborto até o terceiro mês de gestação, mas após entender realmente o que é O MILAGRE DA VIDA e que é totalmente sem sentido escolher de forma arbitrária uma das fases em que se pode praticar um assassinato contra uma vida inocente, hoje sou completamente contra o ABORTO de forma geral, e me sinto na obrigação de propagar essas ideias o máximo possível para compensar anos de propagação de ideias erradas.

Os liberais/conservadores defendem a VIDA, a LIBERDADE E a PROPRIEDADE, e o aborto é a violação do mais importante e sagrado desses três direitos naturais mencionados. A mulher é livre para fazer o que bem entender com seu corpo, mas nunca com o corpo de outra pessoa. O embrião ou o feto é outra vida, portanto é outro corpo.

Tenha sempre em mãos os argumentos aqui apresentados quando você for debater com aquele seu amiguinho que se diz bonzinho, que milita contra a morte de animais, mas contraditoriamente, milita a favor da morte de seres humanos.





PENA DE MORTE:

Primeiramente, enquanto liberais/conservadores, devemos defender o direito natural mais básico e sagrado, A VIDA. Somente esse primeiro argumento bastaria para basearmos nossa posição perante outros direitistas que eventualmente defendam o assassinato de criminosos.

O segundo argumento é o de que o Estado é extremamente ineficiente em elucidar crimes e erros no sistema de persecução penal ocorrem constantemente em todo o mundo. Um criminoso que venha a ser inocentado pode ser solto e indenizado; já um homem morto pela pena capital e posteriormente inocentado, jamais poderá retornar à vida.

O terceiro argumento é o de que não há consenso sobre o que realmente é a morte. Eu tenho a minha concepção sobre ela, cada um tem a sua crença, mas se não há consenso, a humanidade não sabe ao certo o que é exatamente a morte. Seria uma punição ou um prêmio ao condenado? Seria a morte algo bom? Algo ruim? Seria o fim e a eterna escuridão? Seria apenas uma passagem para outra vida?

O quarto argumento é de ordem espiritual ou naturalista, não cabendo ao ser humano determinar o fim do ciclo da vida de outro ser humano, e sim, ao Criador ou a ordem espontânea natural, como preferirem.

Por fim, o quinto argumento é o de que, é muito mais vantajoso que o criminoso permaneça vivo, preso e trabalhando para indenizar a vítima ou sua família até o final de sua vida miserável do que dar fim nela e simplesmente não obtermos nenhum tipo de indenização daquele que causou tamanho mal.     

Obviamente que defendo o direito à legítima defesa e outros excludentes de ilicitude já positivados no nosso ordenamento jurídico.

Assim como na parte que discorro acerca do aborto, não irei aqui me aprofundar em casos especiais da morte/interrupção da vida de uma pessoa como em casos de eutanásia com paciente com doenças terminais ou morte cerebral, bem como operações de países que matam terroristas tutelados por países totalitários já que sua jurisdição não alcança tais pessoas e etc, pois o intuito desse texto é focar na regra geral e não nas exceções de casos especiais que requerem um aprofundamento muito maior.

CONCLUSÃO

A vida é um direito natural. Direito natural é aquilo que é inato a todos os seres humanos, ou seja, é tudo aquilo com que o ser humano já nasce, portanto não podendo dele ser retirado. Ou seja, sua VIDA, sua LIBERDADE e sua PROPRIEDADE (seu corpo é sua primeira propriedade). A VIDA é o mais sagrado e primeiro direito natural que deve ser defendido acima de tudo.  

LUCIANO ANDREOTTI

Bacharel em Jornalismo e Direito, Policial Civil, Coordenador Nacional e colunista do Movimento Policiais Livres, Assessor Parlamentar, Sionista, Soldado de D’us e membro do Movimento Brasil Livre

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OS MALEFÍCIOS DO PROTECIONISMO

Textos contendo argumentos simples e objetivos para você refutar aquele seu amiguinho esquerdista.

Em algum momento do debate, seu amiguinho esquerdista vai vir com o papo de que o PROTECIONISMO é necessário para “proteger a indústria nacional, os empregos do povo brasileiro” e que você é um neo-liberal, entreguista e demais baboseiras. Tenha esses argumentos na ponta da língua:

Protecionismo significa proteger algumas empresas em detrimento do consumidor. Significa acomodar e incentivar o empresário protegido pelo Estado a ofertar um bem ou serviço sem qualidade e caro, pois não irá sofrer a pressão da concorrência, prejudicando o consumidor e lhe tirando opção de escolha e sua poupança.

Protecionismo não defende os cidadãos de seu país, mas sim, proíbe cidadãos de seu país de fazer trocas voluntárias que os beneficiariam.

Imagine que José e João vivam uma ilha isolada. Para sobreviverem, precisam exercer uma série de atividades como, pescar, caçar, cozinhar, construir abrigos, transportar água. José é mais jovem, forte e rápido. João é mais velho, fraco e lento. José tem vantagem absoluta sobre João. Apesar disso, José não quer fazer todas as atividades. Se ambos dividirem o trabalho de acordo com suas vantagens comparativas, José se concentrará nas atividades que ele é mais produtivo como caçar e construir abrigo e João pode se concentrar em pescar e cozinhar por exemplo. Mesmo que José pudesse pescar e cozinhar melhor que João, ele irá se concentrar nas outras atividades e ser muito mais produtivo do que se quisesse fazer tudo. No fim das contas, através da divisão de trabalho e troca voluntária, ambos sairão ganhando nesse arranjo. Ao interferir nessa relação com o protecionismo, o Estado pode distorcer as vantagens comparativas, ajudando um em detrimento do outro.

O dinheiro economizado por cidadãos que compram bens mais baratos das empresas no exterior poderia ser gasto com empresas nacionais competitivas ou investido para melhorar a produtividade do país que adotou o protecionismo.

Temos que parar com essa mentalidade intervencionista com o pretexto de “proteger a indústria nacional”, que na verdade protege apenas os amigos do rei da concorrência que acabam ofertando bens piores e mais caros, pois sem a pressão concorrencial se acomodam e tornam-se ineficientes. Com empresas acomodadas e ineficientes, criamos um ambiente de negócios onde as empresas nacionais se tornam não competitivas e não brigam no mercado externo. Em suma, não mime seu filho, pois será um fraco que propagará fraqueza.

A tentativa da substituição de importações que é o processo pelo qual tenta-se aumentar a produção interna de um país e reduzir às importações, é uma das medidas econômicas mais mal sucedidas a longo prazo da história. A divisão internacional do trabalho e o livre comércio internacional foi o que gerou fenomenais riquezas e avançou a prosperidade humana nas últimas décadas.

No curto prazo, pode até estar salvando alguns empregos, mas no longo prazo está fadando setores inteiros à obsolescência e à dependência eterna de ajuda estatal.

Ninguém tem o direito de forçar as pessoas a comprarem o seu produto. Se você tem uma pizzaria e abre uma boa pizzaria delivery vendendo mais barato, o fato de os seus antigos clientes pararem de frequentar sua pizzaria e você acabar fechando, não é motivo para você pedir o estado para intervir.

Mais cedo ou mais tarde, seu amiguinho esquerdista vai apelar pro emocional e mencionar o mito do escravo chinês que é explorado, ganhando miséria, para demonizar o livre comércio com a China. Talvez seu amiguinho queira que ninguém mais compre da China, matando assim o chinês de fome e obrigando o cidadão do mundo todo a pagar mais caro por produtos de seu país ou de outros países. Ocorre que o mito do escravo chinês, não se sustenta mais. A renda média de um chinês é maior que a do brasileiro. Se existe algum escravo, somos nós.

Os chineses são mais produtivos que a gente porque investiram bastante em capital físico e humano. E, ao contrário dos brasileiros, não precisam pagar imposto para importar maquinário para montar as suas fábricas, nem gastar meio ano ou mais para obter todas as permissões.

Não existe esse negócio de competição desleal num livre mercado. Competição desleal é quando o governo se mete no meio, subsidiando, tarifando, impondo cotas, etc.

Ao invés de protecionismo, precisamos parar de chorar demandando papai Estado e cortar impostos, encargos e burocracia para que possamos ser mais produtivos e menos dependentes.

Emprego e renda só se aumenta com aumento de produtividade, o resto é ilusão.

Se você “protege” uma indústria está aumentando artificialmente a renda dos funcionários daquele setor, porém, na média, o brasileiro ficou mais pobre.

Caso contrário, bastaria proibir todas as importações e seríamos ricos.



LUCIANO S ANDREOTTI

Bacharel em Jornalismo e Direito, Policial Civil, Coordenador Nacional e colunista do Movimento Policiais Livres, Assessor Parlamentar, Sionista, Soldado de D’us e membro do Movimento Brasil Livre

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AFINAL, POBRE PODE SER DE DIREITA?

Textos contendo argumentos simples e objetivos para você refutar aquele seu amiguinho esquerdista.

A falácia de hoje é aquela que ele te diz que você é de direita por que não é pobre ou que pobre de direita é uma aberração e que pobre tem que ser esquerdista.

O pobre não só pode, como deveria ser de direita. E as razões são óbvias.

Vamos partir aqui, da premissa que a DIREITA representa a ideia de economia de mercado, Estado enxuto, pouca burocracia, avesso a regulamentações e impostos, e que a ESQUERDA, seja a ideia de protagonismo de um Estado empresário, provedor, regulador, intervencionista e assistencialista, que são princípios inequívocos para partirmos para uma discussão.

Tim Maia, um grande artista, porém não tão bom economista ou cientista político, disse certa vez: “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”, insinuando que o pobre, pela sua condição, deveria ser de esquerda, já que ser de direita seria uma contradição. Será mesmo?

A alegação dele e de tantos outros artistas que se lançam a falar de política e economia é a de que a direita representa os ricos, e se você é pobre, deveria ser de esquerda pois é ela que detém o monopólio da virtude e de ideias que exaltariam os pobres (na verdade exalta a pobreza).

É o pobre, alijado do mercado pela burocracia, pelos tributos, pela falta de concorrência no qual ele poderia ofertar seus serviços e demandar bens melhores e mais baratos, é o pobre que hoje é rechaçado do empreendedorismo pois precisa ser submetido a taxas, licenças, alvarás, certidões de trocentos órgãos para simplesmente poder trabalhar. É o pobre que tem poucas opções de escolha para oferecer seu trabalho e para demandar, pois a economia é toda cartelizada pelo Estado e suas agências reguladoras que dizem quem pode e quem não pode ofertar determinado bem ou serviço. É o pobre que foi alijado do capitalismo pelos supostos benevolentes políticos que se dizem seus protetores, que dão acesso ao capitalismo para poucos e empurram goela abaixo o socialismo para a maioria. É o pobre que quer e precisa de liberdade para trabalhar e poupar, de opção de escolha para ter acesso ao maior número de bens e serviços para suas necessidades e desejos.

Do outro lado, temos o rico de esquerda. Oras, nada mais natural. É o rico que já tem acesso ao capitalismo, já tem sua posição consolidada. É o rico que quer um Estado camarada que dê a ele aquele atendimento vip nas repartições públicas. É o rico que quer um Estado obeso para lhe fornecer subsídios via BNDES. É o rico (Oderbrecht, OAS, Camargo Correa, Bancos, empresas aéreas e de telefonia), que querem um Estado parceiro para as licitações, para as concessões, para lhes garantirem um naco do mercado através de suas agências reguladoras que impedem a concorrência com a entrada de novos players no mercado que iriam empregar milhares de pessoas. São elas, as grandes redes e corporações que querem encargos trabalhistas e burocracia pra matar a concorrência no ninho. É o filho do rico que se prepara anos num bom cursinho preparatório para abocanhar aquela vaga bacana em concurso público ou em uma faculdade pública às custas do pobre. É o rico que deseja um Estado endividado para viver do rentismo dos juros da dívida pública.

Uma pena ver que a propaganda Gramsciana perverteu a mente das pessoas que continuam acreditando na virtude da esquerda como sendo a representante dos fracos e oprimidos, quando na verdade, historicamente sempre foram os fortes opressores que centralizam poder nas mãos de poucos.

O maior medo dos donos da Souza Cruz é que qualquer Zézinho possa trazer cigarros mais baratos do Paraguai sem ser considerado contrabandista.

O maior medo dos donos dos bancos é que qualquer Joãozinho possa emprestar dinheiro a juros baixo sem ser considerado agiota.

O maior medo das grandes redes de lojas é que qualquer Mariazinha possa vender suas bugigangas nas ruas sem ser considerada muambeira ilegal e levar um rapa dos agentes públicos.

O maior medo das concessionárias de ônibus urbanos é que qualquer Manézinho pudesse oferecer transporte com sua kombi sem ser considerado clandestino.

O maior medo das companhias aéreas é que qualquer empresa LOW COST possa entrar no mercado brasileiro oferecendo passagens baratas para o pobre.

O maior medo das companhias de telefonia é que inúmeras empresas pequenas, médias ou grandes inundem o mercado brasileiro para oferecer bons serviços de telefonia e internet a preços de banana.

O maior medo dos canais de televisão e emissoras de rádio é qualquer Chiquinho montar uma TV ou Rádio comunitária sem ser considerado pirata.

Diante de tudo isso, ainda temos que ouvir aquele amigo esquerdista, dizendo que o livre mercado defende o lucro das grandes empresas.

Não é à toa que vemos ricos de esquerda da Vila Madalena, Pinheiros e Leblon defendendo o esquerdismo e pobres nas periferias dando aula de superação tentando empreender reclamando das dificuldades impostas pelo Estado.

Os primeiros querem o conforto do privilégio, da reserva de mercado, os segundos querem e precisam de liberdade para se emancipar e prosperar, já que QUANTO MAIOR É O ESTADO, MENOR É O INDIVÍDUO

LUCHO ANDREOTTI
Bacharel em Jornalismo e Direito, Policial Civil, Coordenador Nacional e colunista do Movimento Policiais Livres, Assessor Parlamentar, Sionista, Soldado de D’us e membro do Movimento Brasil Livre

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A BOBAGEM ESQUERDISTA DA MAIS-VALIA

Textos contendo argumentos simples e objetivos para você refutar aquele seu amiguinho esquerdista.

Em algum momento do debate, seu amiguinho esquerdista vai vir com o papo da “MAIS VALIA”, dizendo que o patrão explorador se apropria do fruto do trabalho do empregado e demais baboseiras. Tenha esses argumentos na ponta da língua:

A mais valia é o termo dado por Karl Marx sobre a diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que é a base do lucro na economia de mercado.

Segundo a explicação do website https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-mais-valia.htm: “a mais-valia insere-se na relação entre produção de mercadoria, valor de uso, valor de troca e o valor do trabalho aplicado na produção. Para exemplificar, suponhamos que um trabalhador trabalhe 10 dias para produzir 10 quilos de tecido. Cada quilo de tecido custa para o capitalista 10 reais, e cada dia de trabalho do trabalhador é remunerado com 20 reais. Ao final dos 10 dias, os custos de produção de 10 quilos de tecidos somados ao custo do tempo do trabalho aplicado em sua produção serão de 300 reais, e esse é o valor de troca justo do produto final. Sendo assim, Marx mostra que os 10 dias de trabalho produzem riquezas suficientes para pagar pela força de trabalho utilizada no processo de produção. No entanto, nesse processo, o capitalista, que é dono dos meios de produção (o maquinário), não consegue transformar seu investimento em capital, uma vez que o custo de produção é exatamente o mesmo do valor de troca. Para resolver esse “problema”, o trabalhador é obrigado pelo seu contrato de trabalho a produzir durante os outros 20 dias do mês para receber seu salário. Essa produção que excede o necessário para o pagamento de seu salário é recolhida pelo capitalista, tornando-se o que Marx denominou de mais-valia. A concepção de “trabalho” também é muito importante nesse contexto. Por trabalho, entende-se, resumidamente, ainda segundo Marx, o processo pelo qual o ser humano utiliza-se de sua força para controlar e modificar a natureza, apropriando-se de seus recursos para produzir meios de satisfazer suas necessidades. Ao produto desse trabalho Marx se refere como “valor de uso”. Diante desse processo, o trabalho humano possui valor de acordo com a ação de transformar matéria-prima em um produto para consumo, o que envolve a aplicação de tempo e experiência adquirida pelo trabalhador. Esse trabalho aplicado na produção de um produto, ou “valor de uso”, agrega o valor que o trabalho possui no produto final. Isso quer dizer que o valor de uso de qualquer mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho utilizada em sua produção”.

A ilegitimidade da mais valia é uma teoria furada que já foi refutada há um século, mas ainda é defendida com paixão pela esquerda.

As mercadorias produzidas pelos trabalhadores não são vendidas imediatamente após serem fabricadas. Antes que seja fabricado o patrão investiu seu capital anteriormente poupado, arriscou seu capital, montou e elaborou toda a estrutura para que seja utilizado para o trabalhador fabricar, sendo ele pago antes da venda, ou seja, o trabalhador aufere seu lucro ao vender sua força de trabalho antes mesmo do patrão auferir o seu lucro que ainda por cima não é garantido, já que não há qualquer garantia de que ele irá vender os produtos.

Sequer o patrão tem a garantia de que o valor de mercado do produto seja o mesmo com o transcorrer do tempo, já que, diferentemente do que acredita os marxistas, o valor é subjetivo e depende da demanda e do valor que os indivíduos estão dispostos a pagar naquele produto. O patrão não tem qualquer garantia que terá retorno daquilo que arriscou e investiu. O único que tem a garantia do lucro é o empregado que terá o valor previamente combinado devidamente pago ao final de cada ciclo.

O valor que o trabalhador ganha é influenciado pelo retorno de sua produtividade, dos encargos impostos pelo governo, do nível de concorrência que elevará ou reduzirá a pressão na formação do valor do seu salário. Onde há mais concorrência, haverá mais demanda por mão de obra e menor será a margem de lucro do patrão, o que, através do mecanismo de mercado elevará o ganho do trabalhador. Onde há mais tributos, encargos e restrição a livre concorrência, ou seja, em sociedades que flertam com o socialismo, menos ganhará o trabalhador.

Por incrível que pareça, o erro que deu origem a teoria da mais valia foi originada por um liberal clássico, Adam Smith, que foi quem erroneamente criou a teoria do valor trabalho, refutada mais tarde pelos marginalistas. Irônico não?

Adam Smith teorizou que o valor se dava em razão dos custos implicados na produção de algo.

Quatro anos após a publicação da ficção cientifica chamada “O Capital” de Karl Marx, o precursor da economia austríaca, Menger, refutou essa teoria demonstrando a teoria do valor marginal ou da utilidade marginal em que: pouco importa o trabalho empreendido para a produção de algo, mas sim a utilidade que os consumidores vão enxergar em adquirir aquele produto e o quanto eles estão dispostos a pagar por aquilo.

Não à toa, uma camisa do campeão Nacional e da Copa Libertadores, o Flamengo, vale mais do que uma camisa do Bangu, cujo o custo de produção é o mesmo ou quase o mesmo, mas a demanda é totalmente diferente. O valor final de um produto é a média da percepção das pessoas em relação a um produto.

Outro fator que nada tem a ver com a força de trabalho empregada num produto é a abundância de um bem. Quanto mais abundante um produto, menor é a percepção de utilidade marginal e seu valor cai. Por exemplo, um consumidor que não possua uma geladeira em casa dará muito valor para essa primeira unidade, pois poderá conservar os alimentos que, sem ela, pereceriam rapidamente. Mas qual utilidade esse mesmo consumidor vê em uma segunda geladeira? Já não é tão importante assim, poderia conservar uma quantidade maior de comida, mas seu valor, certamente, será menor do que na primeira. E assim sucessivamente. O valor de um diamante bruto, sem nenhuma força de trabalho empregado, é maior do que um objeto de madeira qualquer forjado por um marceneiro. Isso tudo, prova que o valor de algo não tem a ver com a força de trabalho empregado.

Outra falha de Marx foi esquecer o fator tempo e risco. Como nos ensinou o economista austríaco, Bohm Bawerk, quando o empreendedor economiza durante anos para abrir seu negócio (ou seu antepassado), ele se privou dos benefícios de seu capital hoje para poder investi-lo e arriscá-lo amanhã. O risco é todo dele, nunca do empregado. O empregado aufere seu lucro praticamente no mesmo ato que aplica seu trabalho. O empregador não. Ele precisa acumular, se privar, para, apenas no futuro, obter seu ganho, sem qualquer garantia de que o terá.

Em suma, o trabalhador, opera sob um risco muito pequeno, enquanto o empregador, além de ser o dono de toda a estrutura que possibilita a produção de algo, está submetido a um risco muito maior, logo, seu ganho ser maior do que o do trabalhador se justifica, mesmo não sendo garantido. Muitos empreendimentos demoram anos para auferir lucro já que o capital investido ainda não foi coberto, e muitas vezes sequer o empreendedor aufere lucro e acaba fechando seu negócio.

LUCHO ANDREOTTI

Bacharel em Jornalismo e Direito, Policial Civil, Coordenador Nacional e colunista do Movimento Policiais Livres, Assessor Parlamentar, Sionista, Soldado de D’us e membro do Movimento Brasil Livre

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