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Resposta ao delegado Bruno Zampier

21 de abril de 2020 Comentários desativados em Resposta ao delegado Bruno Zampier By MPL

Em vídeo divulgado nas redes sociais o delegado da polícia federal Bruno Zampier, em sala de aula, tece suas opiniões sobre a adoção do ciclo completo de polícia e da carreira de entrada única. Ter e manifestar opiniões acerca do modelo de polícia que queremos para o Brasil é legítimo e saudável numa democracia que preza pela liberdade de expressão. Não obstante a isso, chama a atenção o afã de ser comediante de stand up comedy, embora a arrogância e o desprezo para com seus colegas de instituição não o ajudem a ser engraçado, o que colabora em criar um clima interno cada vez pior dentro das polícias.

Então vamos aos FATOS:

1- O vídeo inicia com ele falando que o projeto do “ciclo completo de polícia” é chamado por alguns de “circo completo de polícia”.


Resposta: Não Bruno! Não são “alguns” que falam isso, são apenas aqueles, como você, que por motivos exclusivamente corporativistas e medo de perder monopólio/reserva de mercado, chamam o modelo óbvio encontrado em todo o planeta assim, tentando deslegitimá-lo com a tentativa de ridicularizar o que é praticado no mundo todo, com exceção de Brasil e Guiné Bissau. Então quer dizer, Bruno, que o mundo todo está errado, só essas duas potências estão certas?

2- Em seguida ele vem com aquele clichê batido de que as polícias civis estão sem servidor, que estão sucateadas e que não recebeu os investimentos que deveria.


Resposta: Ele se utiliza de meias verdades para montar seu argumento e tentar vender a ideia de que o atual modelo de polícia cartorária que temos é um sucesso. Não Bruno! De fato, há deficit de servidores nas polícias do Brasil, porém, você não fala que o modelo arcaico, cartorário, burocrático, judicialiforme e ineficiente que você defende, faz com que mais da metade dos policiais fiquem sobrecarregados imprimindo papel, batendo carimbo e servindo como carteiro levando papel, ofício e intimações pra lá e pra cá. Oras, se temos um modelo que usa seus policiais para fazer burocracia ao invés de exercerem a atividade-fim que é a investigação de crimes, então não é bem o déficit o responsável pela ineficácia das polícias, mas sim o nosso modelo de polícia é que está errado.

O povo não cai mais nessa bravata de “mais investimento”. Vejamos: em 2015 tivemos 58.467 homicídios, 45.460 estupros, 358 policiais mortos, 1 milhão de veículos furtados/roubados, com um investimento de 76,3 bilhões de reais em segurança pública. Em 2016, tivemos 61.283 homicídios, 49.497 estupros, 453 policiais mortos, 1.066.674 milhões de veículos furtados/roubados, com um investimento de 81 bilhões de reais e em 2017 tivemos 63.880 homicídios, 60.018 estupros, 367 policiais mortos, quase 1 milhão de veículos furtados/roubados, com um investimento de 84,7 bilhões de reais. Ou seja, o investimento a cada ano só cresce e os crimes só aumentam. Será mesmo que tomar dinheiro do povo e investir num modelo falido é a solução? Ou podemos fazer muito mais gastando menos, sem querer que a população pague a conta de maus investimentos?

3- Em seguida ele fala uma verdade: que o PM chega na delegacia pra registrar uma ocorrência e fica 6 horas, 9 horas esperando. Depois emenda com aquela risadinha de deboche arrogante, falando sobre a sugestão de a própria PM fazer os registros dos crimes de menor potencial ofensivo.


RESPOSTA: Ele finge ignorar o fato de que, SIM, essa é a melhor solução para não sobrecarregar as delegacias e dividir as tarefas de forma mais eficiente e célere, assim como é feito no mundo todo, e logo parte para o argumento de que isso “afronta a constituição” e que ao invés disso deveriam “estruturar a porra da polícia civil” sic, deixando de lado o humor sarcástico com a agressividade de quem quer impor uma ideia absurda goela abaixo dos incautos que o assistem. Oras, Bruno, se é justamente a discussão da ideia da adoção do ciclo completo que você está tratando, é óbvio que para isso, teríamos que alterar a constituição federal, logo, me parece óbvio que isso deve acontecer, embora, já haja o entendimento de que o registro de crimes de menor potencial ofensivo, não configura ato investigativo, não a toa, já há essa prática em muitos estados da federação, logo, para isso em específico, não precisaríamos alterar a constituição.

O que Bruno está tentando vender é que ao invés de usarmos a estrutura que temos hoje, descentralizando o serviço, permitindo que o policial que atenda a ocorrência, faça imediatamente o registro e o encaminhe ao Poder Judiciário, sem grandes deslocamentos, sem sobrecarregar as delegacias, gastando menos tempo, combustível e alocando menos policiais para o registro e encaminhamento das ocorrências, Bruno quer que injetemos mais dinheiro, aumentando os gastos, contratando mais servidores, para fazer o serviço que o policial na rua possa fazer de forma rápida e imediata, sem precisar levar para outros policiais fazerem. Ou seja, quer gastar mais, pra continuar com a velha e fracassada burocracia.

4-Em seguida ele fala outra verdade: de que a unificação das polícias nunca vai acontecer no Brasil pois são culturas totalmente diferentes, mas depois insinua que a existência das duas polícias estaduais gera disputas e rixas.


Resposta: O que Bruno não diz, é que um dos fatores que geram essa rixa é justamente o fato da PM depender da PC para registrar SUAS OCORRÊNCIAS. Sim, pois ao invés de cada um ficar com sua ocorrência e ser o responsável por ela do início ao fim, como ocorre no mundo todo, aqui no Brasil, o PM atende uma ocorrência e precisa da benção de outro policial que NÃO estava no local, não presenciou e não sabe nada acerca da ocorrência, interferindo na ocorrência alheia, de modo desnecessário, sendo que a ocorrência pode ser apresentada diretamente a quem interessa, ou seja, Promotor e Juiz, e caso a ocorrência tenha algum vício ou alguma irregularidade, o PM irá ser responsabilizado diretamente por quem deve, MINISTÉRIO PÚBLICO E PODER JUDICIÁRIO. Sem intermediários, sem atravessadores, e gastos com retrabalho e burocracia.

5- Depois ele fala que o militarismo traz problemas como assédio moral. O que também é verdade.


Resposta: Contudo, chega a ser engraçada e irônica sua fala, pois todos os policiais sabem que assédio moral independe do militarismo já que as leis orgânicas da PF e das PC’s são heranças do regime militar e também contém dispositivos do mesmo militarismo que ele critica. Mais adiante, vocês verão que Bruno, que fala de assédio no militarismo, pratica em público algo similar. Aguarde!

6-Em seguida ele critica a ideia da unificação dos cargos na polícia, ou seja, a carreira de entrada única.


Resposta: a carreira de entrada única é outro princípio óbvio em todo o mundo, onde o jovem policial entra pela base, ganhando menos e através de critérios objetivos de meritocracia, tempo, provas, performance, cursos e etc, o policial ascende na carreira policial, até chegar no topo se assim merecer ou estagnar caso não faça por merecer. Com isso, se estimulará o policial a se dedicar, se reciclar e se aperfeiçoar se ele quiser avançar, se promover e ganhar mais. No Brasil, como não há carreira, o policial se acomoda, ou usa a polícia como trampolim para outro concurso público, já que se ele esclarecer 1 caso ou 50 no mês, não fará diferença alguma em sua carreira.

7- Em seguida começa a sessão mais lamentável do show de horror do delegado Bruno. É quando ele começa a subestimar, menosprezar, ridicularizar e diminuir seus colegas de profissão.
Primeiro ele fala que quem defende a carreira de entrada única quer o fim da hierarquia.


Resposta: MENTIRA. Não se pretende acabar com a hierarquia ou disciplina. Tais preceitos são de suma importância para o desenvolvimento de qualquer atividade, principalmente a policial. O que se pretende é evitar que pessoas com sem experiência policial, recém ingressas, chefiem equipes de policiais com 20 anos de carreira. Com a carreira única a hierarquia continua, a diferença é que todos começam do mesmo ponto, ou seja, traz igualdade e justiça funcional, união, espírito de corpo, coesão e unidade. E quem merecer, avança.

Ele afirma categoricamente também que TODOS os policiais que defendem a carreira de entrada única não passaram no concurso pra delegado.


Resposta: Outra afirmação falaciosa e arbitrária que só faz crescer a tensão interna e a desunião dentro da polícia. Seria o mesmo que nós disséssemos que TODOS os delegados prestaram pra delegado por que não conseguiram passar para juiz ou promotor. Embora haja muitos casos, não é correto colocar isso como regra ou usar tal argumento para menosprezar colegas policiais. Certo é, que a maioria dos policiais, ingressaram na instituição com o intuito de serem policiais e não para serem juristas, o que talvez não seja a verdade absoluta dentre os que prestaram para o cargo de delegado.

Depois vem uma série de elucubrações sem sentido e lamentáveis pois parte para o menosprezo aos colegas escrivães e agentes. Ele diz: “oras, com a carreira única, quem vai querer ser escrivão? Ficar batendo carimbo. Função gostosa, nasci pra ser escrivão”.


Resposta: Com a costumeira arrogância e deboche, reduz, simplifica e ridiculariza aqueles que carregam nas costas a polícia cujo modelo patético cartorário de papel e carimbos é DEFENDIDA POR PESSOAS COMO ELE. Oras, Bruno, não percebeu que ao tentar atacar seus colegas Escrivães de Polícia, acabou atacando a si próprio, pois ao ridicularizar o papel e o carimbo, está ridicularizando o modelo que está tentando defender nesse stand up da prepotência. Lembram-se do papo de assédio moral que falamos? Pois é, o próprio delegado Bruno admite que ridiculariza o escrivão e ele responde “para de me zoar”. Depois ele diz que com carreira única ninguém vai querer ser Escrivão, nem Perito e em seguida menospreza os Agentes, insinuando que todos vão querer ser agentes, pois não tem grandes responsabilidades. Na cabeça de gente como Bruno, o Agente (com nível superior) é um mero office boy, motorista ou entregador de cartas. E se é o que fazem, é justamente por culpa do modelo medieval que gente como o Bruno defende.
Depois desse show de horror, só nos resta perguntar ao “inteligentíssimo” delegado Bruno: “por caso nos EUA, Canadá ou Israel, onde há carreira única, por acaso existe delegado e escrivão?”. Óbvio que não, pois lá eles estão no século 21 e não presos ao século 19 como nós. Ou seja, tal questionamento de “quem vai querer ser escrivão?” é uma indagação nada inteligente, para não dizer burra, já que com a carreira única não iria existir tais cargos medievais.

8- Daí começa a sessão MENTIRAS DESLAVADAS. Ele MENTE ao dizer que na PF, o índice de esclarecimento de crimes é acima de 90%. Ele se refere aos absurdos contábeis apresentados na revista da ADPF (ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DA PF) que afirma que o índice de esclarecimento de crimes da PF nos casos de corrupção é de 94%.


Resposta: Vamos aos fatos: em 56,45% dos casos, a PF chega a conclusão da não existência de crimes. Haja denúncia falsa hein? Segundo o relatório do CNJ, eles consideram que se chegaram ao final da investigação e não se verificou o crime, o Inquérito foi relatado com sucesso, ou seja, consideram esclarecidos.
Em outros 38,22% dos casos, há identificação dos autores dos crimes. Lembrando que seriam 38,22% dos que chegam ao conhecimento da PF, porém, é óbvio que a esmagadora maioria dos casos de corrupção que ocorrem a cada minuto por todo o Brasil em cada longínquo município, sequer alguém fica sabendo. Sendo que, quando um caso de corrupção chega ao conhecimento da PF é por que já se tem algo relevante para trabalhar ou como diz a gíria, “se tem um fio para puxar”, como informações oriundas do COAF, receita Federal e etc.
Na tal pesquisa, apanharam apenas Inquéritos relatados, sendo que os inquéritos em andamento há 3, 4, 5 ou 10 anos foram ignorados. Se considerarem TODOS os Inquéritos, talvez esses 38% caíssem pela metade. Considerando que a média de cada investigação é de 2 anos, o que o relatório do CNJ nos fala é que, levaram 2 anos para relatar mais da metade dos casos, ou seja, 56,45% como “ausência de crime”. A questão é: Não houve o crime ou não conseguiram investigar e demonstrar o crime?

Outra prática comum é montar estatísticas baseadas no número de inquéritos relatados x inquéritos instaurados. Já houve no passado, divulgação de que o índice de produtividade foi de 121%. Tal índice significava que foram relatados mais Inquéritos do que instaurados dentro de um período.
Seria o mesmo que uma empresa de telefonia, que é líder de reclamação de clientes, falar que tem “índice de produtividade de resolução de queixas de clientes de 121% no período” pelo fato de encerrar mais reclamações do que o número de reclamações abertas no período. Ou seja, não importa se a reclamação foi resolvida ou não, o que importa é que foram encerrados mais protocolos do que os novos protocolos abertos.
É o famoso pau-de-arara numérico: tortura-se os números até eles dizerem o que você quer. Ou seja, Bruno mente para a pobre plateia.

9-Em seguida ele ridiculariza os críticos do inquérito policial, dizendo que queremos acabar com o inquérito.


Resposta: Bruno, ninguém quer “acabar com o inquérito policial”. É óbvio que precisamos da formalização da investigação. O argumento de que queremos acabar com o inquérito, é o tal argumento do espantalho, pois é óbvio que toda a investigação deve ser formalizada, mas não necessariamente num procedimento arcaico, cartorário, redundante com um rito absurdamente burocrático e com rococós jurídicos desnecessários, abarrotados de papel de movimentação inútil. Logo, quando se diz, para concisão, que se deve acabar o inquérito, entenda-se desburocratizar e modernizar essa ferramenta instituída via decreto imperial em 1871 que, de lá pra cá, continua exatamente a mesma.

10-Por fim, ele vende a famigerada ideia da tal “autonomia da PF” admitindo que é um lobby dos delegados (pelo menos admite isso).


Resposta: Vamos a verdade??? A falácia do discurso favorável à PEC 412 desnuda-se por inteiro quando se verifica que a propalada “autonomia da Polícia Federal” nada mais é que a autonomia dos delegados – se tanto. Os outros 2/3 dos policiais – peritos em diversas áreas, escrivães, agentes, a maioria feita de profissionais altamente competentes, muitos com pós-graduação em suas áreas, que não terão autonomia nenhuma, são contra essa bizarrice.
Como seria o relacionamento de uma autarquia armada autônoma com o poder eleito? Como o Estado poderia definir e implementar políticas de segurança pública tendo de “negociar” com essa polícia? A PF, leia-se delegados, se converteria em órgão do monopólio da violência de si mesma, sem prestar contas a ninguém.
A PF já tem autonomia financeira desde 1997 através de regimento interno e a autonomia orçamentária veio através de uma portaria do regimento interno em 2016. A PF já tem autonomia de investigação, mesmo que a política tente interferir. A Lava Jato é a maior prova disso. Basta ter o Ministério Publico próximo que as interferências políticas se tornam infrutíferas. Apenas a política de transferências é que deve ter maior rigor.

Essa PEC 412 visa “OUTROS INTERESSES”. Os delegados que a defendem, querem mais poder centralizado, querem a chave do cofre e querem o controle total e irrestrito sob a polícia. Praticamente viram os donos da polícia, podendo fazer o que bem entenderem.
Com a autonomia dada a um grupo específico dentro da PF que terá a chave do cofre para se auto conceder privilégios e estruturar a polícia da maneira que este pequeno grupo quiser, em detrimento dos representantes do povo no parlamento, poderão criar e extinguir cargos, diminuir exigência de nível superior de seus membros, destinar verbas como quiserem e etc.
Com tamanho poder concentrado poderão chantagear parlamentares a votar leis de seus interesses, benesses salariais, barrar qualquer modernização do sistema de segurança pública que ameace seus privilégios e o monopólio do atual modelo arcaico e ineficiente que promove a impunidade em nosso país.
Em lugar nenhum do mundo existe uma polícia descolada do legislativo, do executivo e do MP. É mais uma jabuticaba, só no Brasil querem ter uma bizarrice dessas.

A PEC 412 nada mais é, do que a tentativa de ressuscitar, de forma ainda mais perigosa, a famigerada PEC 37 que os delegados defendiam e o povo ajudou a enterrar indo às ruas no ano de 2013. Para quem não se lembra, a PEC 37 afastava o Ministério Público da investigação, inviabilizando assim a Operação Lava Jato e tudo que a sociedade brasileira conquistou até hoje.
O que acontece nos bastidores, e que poucos sabem, é que existem forças que lutam por uma profunda reforma no modelo de segurança pública no país, sendo eles, os Agentes Civis e Federais, os membros do MPF, dos MP’s estaduais, parcela considerável do Judiciário e das Polícias Militares, que querem modernizar nosso modelo arcaico, burocrático, cartorário, centralizador e ineficiente de segurança pública que culmina na elucidação de patéticos 5% dos crimes num país com 70 mil homicídios/ano, que fazer boletim de ocorrência não serve para nada, já que nossas polícias se transforaram em fábricas de papel inútil.
O MPF, já se manifestou oficialmente através de nota técnica ser contra a PEC 412 e a favor das reformas que o Brasil precisa na área de segurança. Reformas estas que apenas os delegados de polícia, que representam menos de 10% da PF e das PC’s, lutam para que não ocorra, pois tais reformas irão contra os interesses classistas e privilégios dessa classe.

Com o enterro da PEC 37, os delegados investiram pesado no lobby da PEC 412, que nada mais faz do que dar poder total e irrestrito da PF a eles. Querem a chave do cofre, não só para conceder a eles próprios benesses e privilégios, como barrar qualquer tipo de tentativa de reforma do modelo que temos no Brasil.
Os outros 90% dos membros da PF são contra a PEC 412. A PEC 412 é o retorno da PEC 37 com outra roupagem, com uma roupagem fofinha e heroica para enganar os incautos nesse momento de êxtase com a credibilidade da PF.
Quem defende a meritocracia, a descentralização de poder, a eficiência, a desburocratização, a modernização e reformas que nos faça produzir mais com menos, parando de espoliar o cidadão para manter um sistema falido e ineficiente, deve ser contra a PEC 412. O que os delegados querem é manter o status quo.
Quem defende a PEC 412, está defendendo mais uma jabuticaba, e a manutenção de um modelo centralizador, monopolista, caro e burocrático.
Quem apoia a PEC 412, está apoiando a extinção do Ministério Público. Com isso, nunca mais teremos uma Lava Jato, pois o próximo passo seria ressuscitar a PEC 37.

Delegado Bruno, diferentemente de você, que tem tempo de sobra para ministrar aulas e propagar mentiras, a maioria dos agentes não podem se dar ao luxo de ministrar aulas, em virtude de possuir pouco tempo disponível, visto que na maior parte das vezes estão viajando, seja para empreender diligências, seja para qualquer tipo de missões policiais Brasil afora. Portanto, RESPEITE os policiais civis, federais e militares que representam mais de 90% das corporações e carregam o ônus nas costas para que uma minoria possa dar aulas, palestras, entrevistas e fazer lobby por interesses próprios.

LUCHO ANDREOTTI

O referido vídeo pode ser visto em nosso facebook, onde este artigo também pode ser comentado.

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Caso João de Deus – Qual o motivo de tanta impunidade?

Segundo a reportagem, “O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás informou que o médium João Teixeira de Farias, o João de Deus, já respondia a QUATRO INQUÉRITOS anteriores por denúncias de assédio e abuso sexual.”

E continua: “Ele disse que DOIS INQUÉRITOS foram instaurados em 2016 e outros dois foram abertos este ano, no mês de agosto. Ele confirmou que, em ao menos um dos INQUÉRITOS, o médium já foi ouvido.” (grifos nossos)

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